“ É preciso que os  jornalistas tenham consciência e conhecimento do que é a violência doméstica” — Maria Luísa Rogério

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Por Câmia Cambanda

Imagem: Flávio Da Costa .

Mais de 40 jornalistas angolanos e estrangeiros, provenientes de várias partes do País, estão a ser formados sobre como elaborar conteúdos ligados à violência doméstica, numa iniciativa da Fórum de Mulheres Jornalistas e Igualdades de Género.

O seminário acontece desde ontem, no edifício da extensão da universidade Católica de Angola Michael Kennedy, em Luanda, e encerra hoje, 19. Tem como objectivo reflectir e partilhar conhecimentos, experiências e aprendizagem sobre conteúdos ligados à violência doméstica.

Ao falar à ZN, durante a sessão de abertura, Luísa Rogério considerou importante que o jornalista tenha sensibilidade para abordar sobre o assunto. A Presidente da Comissão de Carteira e Ética lamentou, por outro lado, o facto de muitas vezes se assistir nos órgão de comunicação social a “espetacularização por audiência”, porque sendo a violência doméstica “um tema sensível a vítima merece respeito; deve ser protegida e ter sua dignidade salvaguardada”,  aconselhou.

“É preciso que os  jornalistas tenham consciência e conhecimento do que é a violência doméstica, desde os conceitos, até do ponto de vista jurídico legal, daí  que possamos escrever de acordo aos conhecimentos ético e deontológicos”, apelou.

A organização espera que no fim da formação os jornalistas, alguns dos quais provenientes de Benguela, Cuando-Cubango, Huambo e Cuanza-Norte,  saibam lidar melhor com o conteúdos sobre violência doméstica.

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