EUA e China sentam para abordar situação da guerra na Europa e Médio Oriente

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EUA e China encontram-se para discutir questões sobre as quais diferem relativas à guerra na Ucrânia, ao conflito israelo-palestiniano e à tensão crescente entre Pequim e Taipei.

O Secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, inicia na quarta-feira, 24, três dias de conversações com funcionários chineses em Xangai e Pequim, numa altura em que os laços bilaterais se encontram num “ponto crítico”.
A deslocação surge pouco depois de uma conversa entre o Presidente dos EUA, Joe Biden, e o líder chinês, Xi Jinping, e de uma visita semelhante à China da Secretária do Tesouro norte-americano, Janet Yellen.
Os laços entre Washington e Pequim continuam tensos, devido as diferenças em várias questões, incluindo a guerra na Ucrânia, conflito entre Israel e Hamas, a soberania do Mar do Sul da China, e disputas no comércio e tecnologia.
“Blinken vai expor de forma clara e franca as nossas preocupações”, durante as conversações, disse um alto funcionário do Departamento de Estado.
A administração Biden tem acusado, nos últimos meses, a China de apoiar a base industrial de Defesa da Rússia. As autoridades norte-americanas dizem que o apoio chinês permite que Moscovo ultrapasse as sanções ocidentais impostas após a invasão da Ucrânia e reabasteça as suas Forças Armadas. As autoridades norte-americanas dizem que este será um dos principais tópicos abordados durante a visita de Blinken.

Embora os EUA afirmem não ter provas de que a China esteja realmente a armar a Rússia, os funcionários dizem que outras atividades são igualmente problemáticas.

“Se a China pretende, por um lado, manter boas relações com a Europa e outros países, não pode, por outro lado, estar a alimentar aquela que é a maior ameaça à segurança europeia desde o fim da Guerra Fria”, afirmou Blinken, na semana passada.

Os responsáveis norte-americanos têm também apelado repetidamente à China para que utilize qualquer influência que possa ter junto do Irão para evitar que a guerra de Israel contra o Hamas em Gaza se transforme num conflito regional mais vasto.

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