Carolina Barros na lista das “50 mulheres excepcionais” da Indústria de Comunicação em África

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IMAGEM: CEDIDA

“Trabalho naquilo que sempre sonhei” visívelmente emocionada, a Gestora de Comunicação Carolina Barros , abriu o seu coração ao ZN, para falar do “Nzinga50” após ser distinguida nesta terça-feira,23, entre as 50 mulheres Africanas notáveis em profissões de Comunicação e mídia.

Trata-se de uma lista anual compilada de forma independente pela CommsOfAfrica.

De acordo a organização, o objetivo é identificar, listar e classificar alfabeticamente as mulheres que se destacam nas áreas de comunicação e mídia, relacionadas às suas actividades profissionais.

Nzinga50 é resultado de um processo que se estendeu por vários meses, onde a CommsOfAfrica mobilizou especialistas experiente para desenvolver esta lista ambiciosa e única, traçando assim um estado de lugares de talento dinâmico com os quais o nosso continente pode contar avançar resolutamente em direcção ao futuro.

Para estabelecer a lista de perfis selecionados, a organização, levou em consideração diversos critérios Como: Conquistas (experiências profissionais, sucessos e impacto social), Notoriedade (reputação, cargo ocupado e influência), Potencial (criatividade, visão e capacidade de adaptação às situações).

A Gestora de Comunicação e Relações Públicas, Carolina Barros foi a única angolana distinguida nesta edição, ao ZN, não escondeu a sua satisfação pelo reconhecimento continental, e falou de igual modo dos seus 20 anos de carreia no mundo da comunicação.

Qual é o sentimento em saber que é a única angolana na lista das 50 mulheres Africanas Notáveis na Comunicação?
É um misto de responsabilidade, honra e gratidão. África é um continente e saber que existem holofotes virados para nós, que estamos constantemente a ser observados, obriga-me a aperfeiçoar mais o meu trabalho de formas a que a qualidade dos entregáveis, seja de aceitação nacional.

Essa distinção vem coroar os mais de 20 anos da sua carreia no mundo da comunicação?
Também (risos). Nem me tinha dado conta que já se passaram 20 anos que abracei a comunicação como a minha profissão. Desde a passagem pelo jornalismo, assessoria de Comunicação, Gestão de Marcas, de facto já se passaram muitos anos.

Com a distinção as responsabilidades aumentam?
No que ao meu trabalho diz respeito, e apesar dos desafios que surgem ao logo da caminhada, sempre pautei pela responsabilidade. Cresci, me aperfeiçoei com as falhas e os erros, mas nunca desisti. Tive e tenho a sorte de me rodear de pessoas que sempre contribuíram significativamente para o meu crescimento profissional, até hoje ainda disponíveis para o merecido suporte. Mas a questões da responsabilidade, sempre esteve aí.

Quando começou no mundo da comunicação sonhava em atingir este nível?
Não, nunca. Mas, sempre disse e reafirmo, trabalho naquilo que sempre sonhei. Sempre quis fazer comunicação, e contei sempre com o suporte incondicional da minha mãe. Ajudou conforme pode, até nos momentos em que o mais fácil era desistir.

Que mensagem deixa a outras mulheres que no seu dia a dia trabalham em comunicação?
Não só para as que trabalham em comunicação, mas em qualquer outro sector de actuação: O principal ingrediente é o AMOR a profissão. Seguindo-se o RESPEITO, e o resto vem como resultado.

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