Ministra do Ambiente defende maior valorização dos plásticos

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Por: Câmia Cambanda

Imagem: Cedida

Actualmente, o País conta com 459 operadores de gestão de resíduos licenciados, na sua maioria virados para o manuseio dos resíduos não perigosos, hospitalares e mineiros.

A valorização dos resíduos, particularmente em relação à reutilização dos produtos plásticos, que levam cerca de 400 anos para decomposição, é um dos grandes desafios do sector do ambiente, para os próximos anos, defende a ministra do Ambiente.

Ana Paula de Carvalho, reconheceu que o grande desafio para a gestão dos resíduos é a sua valorização, que passa pela reciclagem que, actualmente, está virada apenas para as indústrias.

A recolha selectiva no país, avançou, já é uma realidade, assim como a presença de catadores que se dedicam, somente, a recolha selectiva de resíduos, e a instalação dos eco-pontos. De acordo com a ministra, existe um memorando de entendimento entre a Agência Nacional de Resíduos (ANR) e o Instituto Nacional de Apoio às Pequenas e Médias Empresas (INAPEM), para a realização de acções formativas de catadores de resíduos em algumas provinciais do país.

O ano de 2050 está definido como a meta para a retirada total da circulação do plástico de uso único. “A ideia é substituir este tipo de plástico por produtos biológicos, com uma decomposição mais rápida”, referiu.

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